Pearl Jam em Los Angeles, maio de 2022

Isso não é uma crítica.

Fã não escreve crítica. Escreve relato, resumo tendencioso, histórias sobre aquela(s) noite(s) maravilhosa(s).

E como foram maravilhosas as duas noites do Pearl Jam em Los Angeles!

Depois de quase quatro anos pude reencontrar a banda novamente onde mais gosto de vê-los: no palco. Duas noites seguidas com setlists curtos para quem estava acostumada a 30+ músicas, mas nem por isso deixaram a desejar. (Já falei, isso não é uma crítica).

A noite de 6 de maio foi aberta com Off the Girl. Música calminha pra apaziguar a plateia e que eu ainda não tinha presenciado como música de abertura. Na noite do dia 7, abriram com Release.

“I’ll ride the wave where it takes me!”

As memórias das duas noites se misturam nas minhas lembranças. Mas foi muito especial assistir aos dois shows nos assentos de trás do palco. Bem diferente assistir aos bastidores em real time – o movimento dos roadies, luzes e câmeras.

Parágrafo especial para falar da hora que eles viram e tocam uma música voltados para a turma do fundão – Wishlist dia 6, Small Town dia 7.

Como todo show do Pearl Jam, teve discurso político, falas pro-choice, histórias divertidas contadas pelo Eddie Vedder, troca de instrumentos entre Stone e Jeff.

Na noite do dia 7, Matt Cameron homenageou o amigo Taylor Hawkins cantando Cold Day in the Sun. Eddie chorou ao apresentar a música.

A noite do dia 6 teve mais músicas do último disco, Gigaton, de 2020.

Já a do dia 7 teve um dos melhores setlists que já vi ao vivo.

No dia 7 levei uma bandeira do Brasil, que va me acompanhar nos próximos shows do Pearl Jam overseas. Eu tinha esquecido como é bom ter orgulho de onde somos!

E quanto aos shows do Pearl Jam em Los Angeles, zero defeitos. Como falei, isso não é nem nunca será uma crítica. É só o relato de uma fã apaixonada que continua amando, seguindo, cantando e “screaming my lungs out til it fills this room”.

Texto escrito em maio de 2022.